quinta-feira, 29 de julho de 2010

Personare falou, tá falado. Bring it on.


Entre 29/07 (Hoje) e 01/09, o planeta Vênus estará alcançando o topo do seu mapa astral, Melissa, e esta é uma fase particularmente positiva para a sua exibição social. Traduzindo: este é um momento bom para aparecer. Não apenas você perceberá uma maior disposição para uma maior auto-exposição, como também terá mais requisições para se colocar, se manifestar. Este período favorece os contatos de trabalho, e lhe coloca em situações em que possivelmente você terá vantagens profissionais, fará novos contatos. Este é um momento particularmente favorável para qualquer atitude que lhe permita um maior engrandecimento social ou profissional. Sabe aquele aumento que você queria? A hora é essa. Está a fim de estabelecer contatos e vínculos que você sabe que lhe serão úteis profissionalmente? Aproveite o momento. De um modo ou de outro, até para quem está sem trabalhar, o momento favorece a ascensão social: neste período, é bem possível que você venha a conhecer pessoas de maior status, que de alguma forma "puxarão" você com elas. É sabido que conhecer as pessoas certas nos dias de hoje é uma chave especial que abre muitas portas. Atenção, portanto!


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Para quem tem medo de dirigir


Estava lendo uns depoimentos de pessoas que tem pavor de dirigir. Geralmente são novos de carta, sem carta ou sem prática.
Tenho mais de 10 anos de carta e já dirigi muito, vivo no trânsito maluco de São Paulo, já bati o carro duas vezes (bateram em mim :P- nada grave, graças aos deuses!), já peguei estrada, já peguei tempestade, já fiquei dentro do carro enquanto ele enchia de água e faço uma baliza como ninguém.
Sei que pânico de dirigir é algo muito sério e que não é resolvido, assim, com palavras. Mesmo assim, me deu vontade de falar o que sei. Aqui vão algumas dicas não-profissionais, baseadas apenas no que vivi:
- Direção é assim: TEM QUE PRATICAR! Qunto mais se pratica, com menos medo e mais confiança a gente fica. Tem que praticar, praticar e praticar, não adianta.
- Praticamente impossível não ralar carro em pilar ou fazer barbeiragem quando se é nova de carta. Há de se ter essa consciência e desencanar. Coisa normal também é se envolver em pequenos acidentes nessa fase e até bater em outros carros, faz parte.
- Ralar calota, bater espelhinho, encostar pára-choque na hora da baliza, isso continuará acontecendo mesmo depois de um tempo, basta estar distraído.
- Acho que o mais ariscado é quando a pessoa corre. Quando a pessoa anda numa velocidade "de segurança", 40/60, que seja, na faixa adequada e saindo da frente dos apressadinhos, é MUITO DIFÍCIL fazer merda ou sofrer acidente grave. Então andem devagar, evitem Marginais ou Rodovias no começo, e beleza.
- Muito importante saber ignorar os outros. Dane-se se o cara tá com pressa e você está no meio da baliza, azar de quem buzina e azar que seu carro morreu na hora em que o sinal abriu. Ignore a fúria alheia, peça desculpas com a mão, e take your time. Se afobar por causa dos outros é perigoso e desnecessário.
- No começo, evite situações estressoras, tipo dirigir em tempestade, ladeiras que chegam aos céus, pegar serra, pegar rush. Pegue o carro pra levar sua mãe no supermercado, o irmãozinho no shopping, fazer coisas no bairro. Você vai pegando confiança e experiência.
- No trânsito, você deve dirigir por vc e pelos outros. Fique ligado no segundo carro à sua frente. Quando ele brecar, vc vai brecando. isso evita engavetamentos.
- Em cruzamentos sem semáforo vale a lei de ninguém: nunca vou sem olhar. Não conto com a civilidade de quem vem do lado escrito PARE.
- Uma das piores coisas é hesitar. Não fique no "vai-não-vai" na hora de ultrapassar alguém, mudar de faixa ou brecar no semáforo. Vá com tudo ou breque bem antes, sem meio-termo.
Para fechar, as 3 mais importantes:
1) Se furar o pneu, nunca pare na rua. Meus pêsames para sua calota e o que mais estiver ferrado naquela hora, foque em sua segurança. Dirija bem devagar até o próximo posto de gasolina e, chegando lá, troque o pneu, peça ajuda ou chame o seguro.
2) Se bater o carro, independente do que acontecer e do quão estúpido e nervoso estiver seu "agressor", NÃO BRIGUE. Nunca. Deixe que as seguradoras se matem, faça B.O. e deixe a lei agir, deixe pra conversar quando a poeira baixar, se vire pra pagar depois. O procedimento é: desça do carro em segurança, pergunte se as pessoas do outro carro se machucaram, anote e troque placas e telefones e vá para a delegacia ou para casa. Ficar discutindo quem vai pagar o que no meio da rua e de cabeça quente, não leva a nada. Experiência pessoal de quem escapou ilesa de uma batida em que uma ogra de uns 100 kg saiu do outro carro, me olhou com fúria e esmurrou o próprio capô, à la macaca Monga: tenso, hahahahahahah.
3) Nunca brigue no trânsito. Evite até buzinar e passar xingando. A gente nunca sabe que tipo de animal está por trás do volante e é sabido que muitos usam o carro para arrumar confusão e conseguir externar tudo de ruim que carregam. Engula sapo, deixe o cara sumir, leve desaforo pra casa, dê passagem, não entre em pequenos rachas ou imbecilidades do tipo. Ter a última palavra numa discussão dessas não muda a vida de ninguém. Sei o que digo pois, além de conhecer histórias terríveis, eu era muito inflamável no trânsito. Muito. De descer do carro pra pedir satisfações, perseguir o FDP que me jogou na calçada e bater no carro dele de propósito e outras atitudes drásticas das quais eu me envergonho muito. Agradeci muito por nunca ter me envolvido em algo grave, pois bem poderia ter encontrado um justiceiro nervosinho como eu e armado pela rua. Com certeza alguém despejando ódio na gente estraga o dia, mas reagir é muito arriscado, não leva a nada, e só faz mal: "Todos estes que aí estão. Atravancando o meu caminho, Eles passarão. Eu passarinho!"
Espero ter ajudado e, se tiverem mais dicas, deixem nos comentários.
Dirigir é UMA DELÍCIA, espero que consigam.
Beijos motorizados.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Do contra




Um dos grandes males da humanidade, é a falta de percepção que as pessoas costumam ter delas mesmas. Não sei nem se é falta de percepção mesmo ou se é hipocrisia, sabe? Falsidade.
Acho que a grande merda, é a nossa sociedade ser "católica".
E um dos pressupostos do catolicismo, em minha opinião, é varrer as coisas para baixo do tapete. Seja abuso de freiras, assassinato de pessoas com fé diferente, abuso de crianças ou os próprios impulsos, o que importa é NEGAR. Acima de tudo, negar para si mesmo.
Afinal, é muito mais fácil apontar os defeitos no outro, colocar os holofotes nas "humanidades" do outro. do que encarar o próprio horror que se leva no peito.
A coisa chega num ponto em que a pessoa faz o que fala que você fez, e todos fingem não perceber, e ela mesma acredita que não está fazendo.
A minha sorte, e o meu problema, é que tenho uma essência diferente. Isso me faz a pessoa de relacionamentos "poucos e bons", a independente, a que não abaixa a cabeça.
Por alguns anos, estudei o Paganismo, organizei encontros pagãos e li sobre Deuses e reflexões interessantíssimas (aqui cabe dizer, que Pagão nada mais é do que aquele que vê a grande sacracidade da vida na natureza, nos animais e em mais de um Deus- para resumir de modo bem grosseiro).
Além disso, sou Virginiana. E os virginianos são, acima de tudo, extremamente conscientes de quem são, de seus defeitos e qualidades: é muito difícil convencer um virginiano de algo que ele não tenha feito.
E o que tem a ver o Paganismo com o signo de Virgem? Tem a ver que, em mim, isso criou uma personalidade que vê seus erros, que sabe que todo ser humano tem seu lado negro, seu lado sombra (aqui entra Jung) e não vê problema nenhum em aceitá-lo. Lado negro é a sua parte imperfeita. Aquela que as pessoas geralmente não aceitam. Aquilo que as pessoas querem doutrinar, sabe? O que elas acham que precisam arrancar de você.
Geralmente, é algo essencial, como sua liberdade, sua personalidade, sua autenticidade ou seu temperamento. Cada um com seu lado negro, não estou eu aqui defendendo quem faz mal aos outros, quem agride, quem não se controla, não é isso. Estou aqui defendendo o MEU direito a ter o MEU lado negro, aceitá-lo e ter até uma certa camaradagem com ele.
O foda é que ofende muito as pessoas quando você realmente se gosta como é. É quase um insulto, sabe?
Como ela ousa admitir ser agressiva e cortante com as palavras, quando eu sacrifico minha essência para não admitir? Como ela ousa ter noção do tanto que é intolerante e não querer mudar isso? Como ela pode querer ter personalidade, num mundo em que é muito mais fácil sorrir sempre, fingir que se gosta de todo mundo e vomitar maldades por trás de todos, quando desce o pano? Por que ela deixa tão claro de quem gosta e de quem não gosta, ao invés de fingir gostar de todos? Que burra! É, inteligente é você, fingindo gostar de todos e sair com quem lhe convém, como fazem as prostitutas.
Por que ela defende o próprio direito à individualidade, a não sofrer interferência nas suas decisões? Claro que ela também me deixa muito livre para escolhe o que quero fazer do meu dia, me deixa gostar e desgostar de quem e do que eu quiser, mas é diferente, né? Não, não é.
As pessoas são muito óbvias, muito cegas, muito superficiais, sabe? Elas ficam com a verdade que vier num embrulho mais bonito, porque o que vale nessa vida é o menor esforço, é ir com a maré. Elas não acham esquisito quando uma pessoa ataca a outra, contanto que ela não o faça de forma agressiva, que faça com voz doce e sorrisos dissimulados. Ainda mais se a outra OUSA ser tudo menos vítima, e aí fica difícil dar razão a qem não nega o que é.
Elas nunca, mas nunca param para pensar na coisa mais óbvia do mundo, que é a seguinte: quem hoje fala mal de mim, amanhã falará de você. Quem hoje quer tolher, amanhã será tolhido- se é que já não é. Quem aponta sua agressividade, deixa de fora o rabo da própria agressividade ao apontar para o outro. Quem traz tanto rancor e veneno no coração, só pode ter uma alma retorcida e podre.
Isso para mim é tão óbvio, tão óbvio, que já acostumei, sabe? E hoje, do alto da pessoa autosuficiente, forte, madura e amada (principalmente por mim mesma) que eu, graças aos deuses, me tornei, eu não sofro mais. Ou sofro rapidinho, como sofrem os calejados.
Uma das coisas que eu nunca me esqueço foi que, aos sete anos, eu ousei ganhar o coração de um menino que outra menina gostava. Fazer o que, ele gostou de mim. Não conseguindo destruir isso ou me destruir, a menina chamou todas as minhas amiguinhas e fez a oferta: daria balas Garoto a todo mundo que não falasse mais comigo. E todas as minhas amiguinhas me viraram as costas. T-O-D-A-S.
Hoje eu rio disso, mas a risada fica um pouco amarga quando eu vejo que isso ainda rola- com a diferença de que as balas Garoto de hoje em dia são mais doces. Quem encher a cara, topar todas as baladas e não tiver vida também. Quem tiver uma vida falsa e um sorriso fotogênico, pode até fazer com que um bobo da corte apareça algum dia, em algum recorte de qualquer merda. Quem tiver uma casa-albergue, dinheiro pra emprestar ou alguma posse, tem muitos pontos com as pessoas. Quem tiver sempre uma fofoca pra contar- seja literalmente da mãe, de pessoas que te acolheram ou de alguém que tenha uma vida mais interessante- vai ter muitas mariposas procurando luz nos respingos de maldade e deslealdade.
Esse é o mundo de hoje. Para algumas pessoas é um lugar que, ás vezes, oferece a chance infinita de vender a alma em troca de uma balinha barata, a chance de se sentir importante por alastrar o mal é a injustiça. O que me consola é que semelhante atrai semelhante.
E quem ousa não agir por interesse, não fingir amor e ser quem se é sem ter medo, merece ser colocado de volta no seu lugar. O problema, é que nunca conseguirão, pois o lugar é muito alto para suas mãozinhas curtas. Podem até causar um dissabor temporário, mas logo voltam para o lodo do esquecimento e terão que lidar com os buracos e feridas que o recalque corrói. Ou eleger um novo alvo.
As pessoas poderiam olhar com o mesmo cuidado,minúcia e tempo para o próprio lado negro, sabe? Seria tudo mais maduro, mais justo, menos hipócrita e tão óbvio. Queria muito que as pessoas aparentassem o que elas são por dentro, seria bem mais legal. E, á medida que fossem evoluindo, ficariam mais bonitos. Não teria como esconder a doença com verniz.
Vocês podem achar que sabem do que eu estou falando, mas não sabem. Não sabem, pois não têm como saber. Não falo de nada recente ou específico. Falo de coisas que sempre ocorrem, da fraqueza das pessoas que preferem um falso amor do que um gostar verdadeiro. Das que se vendem por hospedagem, jantares, fofocas, maldades. Das que confundem leve com leviana. Das que preferem criticar a reconhecer, fingir que não percebem, guardar os segredos, apontar os erros ao invés de amar.
Das que reduzem o que você faz a nada, das que esquecem de tudo o que você faz por elas da primeira vez que você ousar pensar diferente ou reclamar de uma atitude. Das que só vêem o seu lado negro, e esquecem que também são imperfeitas.
Enfim, às vezes bate uma dor, um sentimento de "we are spirits in a material world", mas logo passa. Porque eu sou daquelas que não conseguiria existir sem viver minha verdade e sem ser quem eu realmente sou. Que curte valores antiquados como consciência limpa, pensamentos expostos a quem lhes diz respeito, lealdade, desejo de crescer e evoluir espiritualmente.
E isso não tem preço, não tem mesmo. Não tem bala Garoto que pague.
E, de resto, fico com o Poeminha mais lindo que tem, o Poeminho do Contra, de Mario Quintana:
Poeminho do Contra
Todos esses que aí estão/
Atravancando meu caminho,/
Eles passarão.../
Eu passarinho!

domingo, 27 de junho de 2010

Um dos livros mais bonitos que já li- Parte 2

Continuando com o livro de Bobin, aqui algumas passagens em que a protagonista fala sobre a mãe: olha, que lindo!
"Minha mãe é louca, eu acho. Desejo a todas as crianças do mundo que tenham mães loucas, são as melhores mães, as mais adequadas para os corações adequados das crianças. Sua loucura lhe vem da Itália, seu primeiro país. Na Itália, o que está dentro, eles põe para fora. A roupa para secar e o coração para levar, põe tudo na rua, num fio entre duas janelas, e fazem o inventário várias vezes por dia, diante dos vizinhos, numa ópera interminável de gritos e risos".
"Todos estão apaixonados por minha mãe nesta tribo, e ela deixa estar: esses incêndios declarados ao seu redor são o melhor jeito de manter meu pai ao seu lado".
"O círculo é simples: quanto mais você for amada, mais vão amá-la. O truque está no começo, para ser amada uma primeira vez. É preciso sobretudo não pensar nisso, não procurar, não desejar. Ser louca, contentar-se em ser louca, em rir chorando, em chorar rindo, os homens acabam por vir, atraídos pela clareira da loucura, seduzidos por aquela que nem mesmo tem a preocupação de agradar."
"Ela é eterna, minha mãe. Sei que a morte entrará um dia em seu corpo e que a alma dela sairá para não ficar sem ar, para continuar a divagar noutro lugar, de outro modo. Sei muito bem, mas, esperando esse dia que não se deve esperar, tenho louco prazer em ouvir sua voz, ouvir, não escutar, as palavras não têm tanta importância, o que temos a dizer na vida senão bom-dia, boa-noite, te amo e ainda estou aqui, por um pouco de tempo, viva, na mesma terra que você."

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Um dos livros mais bonitos que já li- Parte 1

Um dos livros mais bonitos que já li foi Compasso de Fuga, de Christian Bobin . Lelê que me emprestou, dizendo "esse é o livro mais lindo do mundo!". Realmente, o modo como ele escreve, as palavras que usa e as coisas que diz são de uma beleza tocante. Compartilho com vocês aqui alguns trechos:
"Ele sofre de melancolia. Você sabe o que é melancolia? Você já viu um eclipse? Pois bem, é isto: a Lua que se põe à frente do coração, e o coração que não emite mais sua luz. A noite em pleno dia. A melancolia é doce e escura."
"O que lhes digo vem de minha avó, algumas horas antes de sua morte. Perguntei-lhe: " Vovó, o que é mais importante na vida? Só uma coisa conta, pequena: é a alegria, nunca deixe ninguém te tirar a alegria. Ela dizia: alegria. Acho que os religiosos diriam: graça. Mas minha avó não frequentava essa gente. Desde então, vivi sob esta palavra. No fundo, meu marido nunca soube a verdadeira razão de nossa separação. No entanto, era simples. Quando me casei, a alegria estava no meu coração. Se me divorciei, foi porque ela ameaçava partir."
"E pensei que a loucura talvez venha no lugar das lágrimas que não se sabe chorar".
"É preciso fazer as coisas para entender depois, e somente depois, porque as fizemos".

sexta-feira, 18 de junho de 2010

E lá vamos nós



Ano passado emagreci 12kg. Sem remédios e sem loucura, só com dieta e academia.
Hoje acredito ter engordado tudo de volta: que merda.
Não sei o que houve. Aprendi em neuro que manter é difícil e que o cérebro vai tentar ajudar o corpo a recuperar os kgs. Já li mais de 1 vez que somos "programados" para estocar gordura no corpo desde a época das cavernas, que o corpo entende que está sob stress e doente muito fácil.
Sei lá, odeio esse tipo de desculpas. Sei que minha dieta foi longa e restritiva e cansei de não comer o que queria. Sei que veio Natal, trabalho novo do Rodrigo mudando toda a rotina e gerando um puta stress, reforma em casa, freela desgastante, diminuição da quantidade de exercícios praticados quando saí da academia pra fazer só boxe, larguei mão de fazer a Dieta chata com a disciplina que ela exigia, teve a monografia, machuquei a lombar e fiquei sem me exercitar...
Sei lá. Só sei que stress/ansiedade produz mais corticóides e ajuda no inchaço e no ganho de peso. Só sei que a calça mais larga, a que perdi rapidinho ano passado, quase não entra. Vejo o aumento de peso e detesto isso. Mas me recuso a me estressar ainda mais, ainda me acho bonita e não vou surtar.
Me matriculei numa academia nova e estou confiante, mas ainda não entrei no ritmo. Lá, faço natação e hidroginástica no mesmo dia, aula de bike, vou começar musculação e esteira- e voltar a me exercitar tanto como fazia ano passado. Tá pra sair minha nova dieta, e essa não deve ser tão restritiva. Fechei um pacote com dez sessões de Drenagem Linfática, o que ajuda bastante se aliado às outras coisas. Então é dar tempo ao tempo.
É foda não surtar quando vejo algumas partes do corpo, mas tamos aí. Graças a Deus que sou saudável, me adoro como sou, tenho um marido que continua me achando hot, não sou modelo e não vivo de ser magra. Sou muito mais do que casca e aparência e continuo sendo elogiada por esse Braseew. É tudo questão de vaidade minha.
Mas, como meu objetivo é ter um peso legal, um corpo bonito e forte, também acho uma delícia essa parte de ir conquistando objetivos a cada dia.
E lá vaaamos nós.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Alta

O médico me deu alta, me liberou para atividades físicas e até recomendou.
Que bom, porque eu não aguentava mais ficar parada. Além de ter engordado (não só por isso), ainda não dormia tão bem e nem me sentia tão disposta como me sinto quando treino.
Já estava quase fechando com uma academia daqui do bairro. Fui lá há umas 3 semanas, mas não tinha rolado, sabe? Ia ter que ser aquela, pelo preço e por ter piscina. E segunda, mesmo tendo avaliação marcada na academia nova, resolvi dar mais uma chance para uma academia que, sem brincadeira, fica a 3 minutos A PÉ da minha casa.
Chegando lá, ótima surpresa: a academia mudou de dono e foi comprada, está MUITO MELHOR.
Também tem piscina, mas é salinizada (o que é bem melhor do que tratada com cloro como a da outra academia, pois o cloro pode desencadear alergia), tem um ótimo horário de aulas (na outra eu só ia consegui fazer aulas de piscina) e aulas fantásticas como Bike, Postural, Yoga...
Ontem fui a uma aula-teste de Hidroginástica e a aula é bem puxada, viu? Morri e hoje tô toda dolorida. A professora é muito boa e as alunas umas queridas. Clima de academia de bairro, adoro!
Amanhã fecho e começo de vez, eba!
Projeto emagrecimento tomando forma.

domingo, 23 de maio de 2010

Tirando o peso das costas


Pra quem não sabe eu tive lombalgia. De novo (tive há uns 12 anos).
Sempre tive má postura, hiperlordose e tal. Volta e meia a lombar dá umas travadas, volta e meia tô na bolsa de água quente e tendo cuidado extra nas atividades físicas para não sobrecarregar a coluna.
Dessa vez, com a má postura, o meu sofá péssimo (onde trabalho com o laptop no colo e passei muitas horas pesquisando e escrevendo meu artigo) e- claro- o componente emocional, a coisa foi mais grave: doía ficar em pé, doía ficar sentada, doía deitar em algumas posições, doía pra andar, doía existir.
Muita bolsa de água quente e nada além de pouco alívio momentâneo. Anti-inflamatório por conta própria, e não sarou (interrompi com alguns dias, não curto tomar remédio prolongadamente). Salto alto excluído do armário doa a quem doer, e só não piorou.
Fui ao médico e ele diagnosticou a Lombalgia e preescreveu 10 sessões de Fisioterapia que, graças aos céus, meu plano cobre. Não quis me preescrever remédio para não "me entupir de medicamentos", a não ser que ficasse insuportável. Exercícios proibidos, repouso absoluto. Consegui negociar Hidroginástica (na academia que pretendo fazer tem), mas não consegui começar ainda.
Nunca havia feito Fisioterapia: foram 10 sessões 3 vezes por semana, profissionais simpáticas, choquinhos, deitar em chapa quente (Hmm, delícia. Mesmo), alguns exercícios posturais e 2 livros que consegui ler. A Fisio recomendou que eu fizesse RPG para corrigir de vez esse problema, do contrário pode gerar hérnia de disco e até artrose, quando a idade chegar.
Nesse meio tempo também procurei identificar e resolver os componetes emocionais e decidi que vou me esforçar ao máximo para conseguir fazer natação, já que ela vai me ajudar não só a perder peso como vai me relaxar, melhorar respiração (oi, asma!) e, pelo que descobri com as fisios, trabalhar minha postura.
As dores melhoraram MUITO, já cheguei a fazer umas caminhadas sem dor, fui ao QBazar (horas em pé e andando) e só doía quando ficava sentada muito tempo nesse maldito sofá ou muito tempo em pé. Ainda sinto meio inflamado e ainda há alguma dor.
Amanhã (daqui a 8 horas, para ser mais precisa) volto no médico, vamos ver o que ele diz.
Eu só faço questão de ter alta da Fisio, de ter sarado. Se eu puder pedir mais alguma coisa, seria que ele me liberasse para começar a natação. O ideal mesmo seria que eu tivesse sarado e fosse liberada para todo tipo de atividade e para a Dança também (decidi que vou voltar, assunto pra outro post).
Na verdade, só quero que essa dor chata vá embora.:(
Oremos.

Artigo nota 10!


Entreguei meu artigo a tempo, no último dia, claro- senão não tem graça (not).
O tema era super interessante (O Papel da Tradução na Receptividade da Sitcom Sex and The City pelo público brasileiro), e eu consegui levantar teorias bem legais.
Resultado: TIREI DEZ! DEZ, DEZ, DEZ, DEZ! E a nota vai no meu certificado da Pós, ai, que alegria imensa!
Valeu cada pití (ahaha), cada crise de choro nervosa pelo prazo exígue (1 mês e meio), cada livro que comprei e não usei (mas troquei), tudo.
Fabulous!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Update fantástico

Minha querida professora respondeu meu e-mail.
Agradeceu meu carinho, disse que era importante recebê-lo nesse momento.
E que, após 20 anos de departamento, foi demitida.
(!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)

Ela, a minha orientadora de fato, a maior razão por eu relutar em desistir, meu maior vínculo na instituição não estará mais lá.

Ok, Universo: muito, muito, muito obrigada por fazer questão de me deixar tranquila, de me dizer claramente que meu lugar não é mesmo lá e que agi corretamente.

Que coisa!

05:04 a.m.



Menos de 1 semana pra entregar meu artigo da pós, senão não pego meu diploma.
Como já tinha decretado meu marido, "você deixa tudo pra última hora sempre e nunca deixou de entregar nada!".

Impressionante como não me percebo às vezes: fiquei passada com o que ele disse, não tinha me enxergado, hahah, sempre acho que "é só essa vez".
Claro, volta e meia percebo o mecanismo, geralmente quando é coisa "Não prazerosa", tipo trabalho acadêmico. Mas em coisa grandiosa (tipo essa e a prova do ano passado) eu sempre acho que não vou fazer isso- mas faço, né?
Enfim, that´s the way it is.
Aí estou eu aqui: insone, com o sono leve esses últimos dias, comendo compulsivamente (e bem quando me recupero da gripona que me deixou uns bons 20 dias sem treinar), com costas e pescoço travado.
Na reta final, finalíssima, lutando contra qualquer imprevisto/enrolação: CORAGEM.

E bem quando a vida resolve se agitar, sabe? É vida pessoal borbulhando, freela aparecendo, "O Aprendiz" e Demitidas começando e pedindo atenção...Difícil não se desconcentrar.
AMO estudar, amo mesmo! Se rica eu fosse, faria mil cursos só pelo amor ao aprendizado, pesquisa e conhecimento. Mas essa vidinha de trabalho, ppt, artigo, monografia e mestrado já deu.
5 anos de faculdade, 2 de especialização, 2 na UNIFESP numa espécie de "pré-mestrado" que não vingou e 1 na pós de Tradução: enough.
Agora quero trabalhar e viver do que amo, chega de plantar: que venha a colheita.

E deixa eu voltar ao artigo, tentar produzir alguma coisa agora, aliviar um pouco.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tarot: A Estrela



E-mail que acabei de mandar, depois de NOVE MESES ensaiando e hesitando:

"Oi, professora, há quanto tempo, como você está?

Estou para te escrever este e-mail há um certo tempo, estava esperando um pouco mais para ver como as coisas ficariam, e agora já me sinto mais segura com minha decisão a respeito de nosso projeto.

O tempo que estive com vocês do grupo foi ótimo, os cursos que fiz, nossas reuniões: aprendi muito (principalmente com você, a melhor orientadora que já tive na vida) e foi ótimo.

Nosso projeto estava ficando muito interessante, e tudo parecia estar se encaminhando muito bem, mas cada lugar tem suas regras, e foi uma dessas regras que me paralisou. O tempo passou, nos falamos algumas vezes, e eu percebi que algumas coisas mudaram em relação a meus objetivos atuais.

Estive com vocês de 2007 até 2009, estamos em 2010 e, neste intervalo, percebi que não posso dedicar intensamente mais 1 ou 2 anos para meu Mestrado agora.

Se tudo isso tivesse ocorrido quando eu era mais menina (há uns 5 ou 6 anos) teria sido perfeito mas, a essa altura, eu não posso mais esperar mais 2 anos para, por exemplo, engravidar, ter uma vida financeira estável e coisas do tipo.

Portanto querida professora, não sei o que a vida me reserva no futuro, mas neste momento eu preciso abrir mão da oportunidade de fazer meu Mestrado.

Gostaria muito de agradecer principalmente a você, por quem desenvolvi tanta admiração e carinho nesse tempo que passei aí. Muito obrigada por cada ensinamento, cada palavra, cada correção e cada gesto generoso: sorte a minha de ter tido você como orientadora nesses anos.

Espero que nos encontremos novamente.

Um grande abraço e um beijo,

Melissa"

Foi-se minha muleta, foi-se pra onde eu poderia correr: não quero mais correr. Desocupo esse espaço da minha vida para que caiba o novo, a prosperidade, a evolução, a realização. Amém.

Deixei "A Torre" cair, que venha "A Estrela" agora.