quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dia do Ex




Aproveitando o "Dia do Ex", queria muito falar sobre coisas que acho imprescindíveis de se ter mesmo nos términos: elegância, respeito, gratidão e consideração.
Seja com ex-namorado, ex-amigo ou ex-emprego.
Claro que não vivemos só de sentimentos nobres, mas acho mais elegante curtir a dor-de-cotovelo em silêncio. Falar mal do que já te fez bem, só para os amigos mais íntimos.
Sei que muitos curtem desmerecer, difamar, expor, sair falando mal ou lavar a roupas suja nas redes sociais, para quem quiser ver. Fica feio, pega mal e passa a maior imagem de "levou um pé" e agora tá querendo dar uma de superior".
Minha opinião: a energia é horrorosa e eu realmente acho que não levar em consideração toda a felicidade e não respeitar o ex-amor, ex-confidente ou ex-ganha-pão antes de sair falando mal acaba falando mais sobre você do que sobre o ex em questão.
Ter classe quando tudo vai bem, é fácil. Quero ver ter classe para falar (ou saber calar) quando tudo acaba.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Os shows de 2012

Se, em 2011, fui a MUITOS shows, em 2012 fui mais comedida: foram poucos e bons. Poucos e bons na teoria, pois alguns tinham tudo para ser muito mais do que bons e foram o oposto disso.

Vamos à minha tradicional retrospectiva de shows de 2012. :)



- Morrissey: 

Como ir do mais alto pedestal no meu coração ao bode e ao ódio em apenas um dia.
Gente, foi O PIOR show de 2012 e um dos piores da minha vida. E olha que as expectativas estavam lá no alto, do tipo pensava que ia ao show e já ficava emocionada e adolescente.

Pois bem, começando pelo fato de que o Espaço das Américas não está à altura nem de um show "Virgulóides Revival" quanto mais aos pés do deus do Smiths. Resumindo: não tem ar-condicionado, o som falhou em várias músicas, a organização deixou pessoas esperando 40 minutos na rua, na chuva (e na fazenda) numa fila sem razão de existir e o único estacionamento do local estava lotadíssimo.

Para completar, o tio Morrissey é um pé no saco: 

1) Não deixa ligar os telões, ou seja: quem não está na pista VIP não vê NADA. Se era um espantalho no palco, vou morrer jurando que era ele, pois não consegui ver a cara do bonito.
Claro que isso não é divulgado e você só descobre na hora, depois que passou perrengue e pagou módicos quatrocentos reais para ver um dos maiores ídolos da sua adolescência. 

Será que ele realmente acha que alguém está lá para ver se ele envelheceu bem, se tá gatinho? Deveria direcionar essa energia para sua voz, essa sim já mostrando sinais de que não é mais a mesma.

2) Tocou meia dúzia de músicas dos Smiths e o resto de seu premiadíssimo -sqn- trabalho solo. Claro que eu já sabia o setlist antes, e foi muito mágico ouvir "There is a light that never goes out" "How soon is now?", "Alma Matters" e "Every day is like sunday", mas isso combinado com os outros detalhes deu uma nublada no amor.

3) Morrissey é o cúmulo da hipocrisia. Faz discursos imensos contra o sistema, a monarquia inglesa e quem come carne, mas não é nem um pouco sensível, gente boa ou desapegado na hora de cobrar 400 reais de seus fãs (o mais barato) e ficar miguelando hits e telão. Peguei nojo profundo, valeu pela experiência, porque sempre sonhei em ver um show dele.



- Gipsy Kings

O fiasco número 2 de 2012. Para os que estranham esse show na minha lista(por mais cafona que eu seja), é preciso dizer que AMO música cigana, fiz Dança Cigana por um bom tempo e sempre sonhei em assistir a um show dos tiozão da rumba flamenca. Já tinha até desistido, quase morri quando soube que eles viriam para cá, pela primeira vez na carreira.

Para começar bem o show, uma mulher entra no palco e anuncia que o vocalista principal estava com laringite e não poderia cantar, "mas palmas para ele, porque ele veio". Pô, veio? Que bacana da parte dele! Valeu, que máximo! Hahaha, foi tão bizarro que até ri- e ninguém pode prever coisas desse tipo, tudo bem, acontece. 

O problema foi que os Gipsy Kings, donos de incontáveis sucessos conseguiram a façanha de cantar apenas TRÊS músicas conhecidas. Sim, isso mesmo. Juro, você precisa acreditar em mim! Tenho o "Greatest Hits", sei do que estou falando. Olha o setlist deles e me diz quantas você conhece:

Rumba Tech** / Djobi Djoba / La Negra** / Avanssa** / Cuba** / Caramelo** / Fairies** / Un Amor / A Tu Vera / La Dona / Baila Me / Tampa / Sol y Luna** / Mi Corazón / Samba Samba** / Pena Penita / Sabroso** / Volare

Bis:
Para Para** / Bamboleo (**inéditas em álbuns de carreira)

(Fonte: http://gkmusiqueetpassion.blogspot.com.br/)




- Duran Duran: 

Quando já estava achando que o "Deus dos Bons Shows" havia me abandonado e já estava me preparando pro Duran Duran virar uma banda Gospel e tocar o repertório de Aline Barros e Diante do Trono, a sorte mudou: que show lindo!

Duran Duran foi uma das 5 bandas que mais amei na infância/adolescência. Eles, The Cure, Tears For Fears, Smiths e Police.

O show foi uma delícia! Tipo Erasure, que vi ano passado: alto astral, ultramegahits, vocalista com o carisma intacto e good vibes durando dias após o show. 

O Simon Le Bon, além de ter ficado um cacurinha bem magia, continua com a voz única, o ritmo e a simpatia que os fãs esperavam ver. O repertório foi MARAVILHOSO, com praticamente todos os sucessos 80´s que o público queria: ouvir "A View to a Kill", "Notorious", "Hungry Like a Wolf", "Save a Prayer"  "The Reflex" e "Wild Boys" ao vivo me fez mais feliz em 2012.

Olha que lindo:

 
Before the Rain 
Planet Earth
A View to a Kill
All You Need Is Now 
The Reflex
Come Undone
Safe (In the Heat of the Moment) 
Is There Something I Should Know?
Girl Panic!
Tiger, Tiger
Save a Prayer
Notorious
White Lines (Grandmaster Flash & Melle Mel cover)
Ordinary World (com Fernanda Takai)
Hungry Like the Wolf
(Reach Up for the) Sunrise
Wild Boys / Relax (Frankie Goes to Hollywood cover)
 
Bis
Girls on Film
Rio
Fonte: http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2012/05/03/em-sp-duran-duran-encerra-turne-brasileira-com-show-animado-e-save-a-prayer.htm

Até relevei a Fernanda TakZzzzzzzzzzzzzzz destruindo "Ordinary World" e falando em inglês com o público paulistano...




- Lady Gaga

Amei tanto o show e, principalmente, a doçura e simplicidade da Stefani Germanotta, que sai do Morumbi transformada em "Lírou Monster"- e esse foi o comentário de todos os meus amigos que foram ao show, amigos de idades e gostos musicais diferentes.

Eu nunca fui superfã, mas achei que me arrependeria se perdesse a chance de ver a loucura da cantora mais talentosa e inovadora dos últimos tempos de perto e resolvi ir. Ainda bem que segui meus instintos...

Ela é DEMAIS, maravilhosa! Performática, intensa, animada, "conversadeira" e fofa, fofa, fofa! Do tipo que agradece por termos ido ao show, já que sabe que os ingressos são caros e gastamos com roupa, transporte, alimentação...Uma linda!

Em 2012 troquei o show da Madonna pelo da Mother Monster e não me arrependi 1%- e olha que eu AMO a Madonna desde a década de 80, vi a véia surgir para o mundo (será que isso faz de mim uma véia também?), mas a qualidade do trabalho de Madonna está caindo ao mesmo tempo que sua arrogância está crescendo, e essa equação é bem pouco interessante para mim. Tudo bem se sentir e ser uma Prima donna nas tours fodásticas de "Blondie Ambition", "Girlie Show" e "Confessions", mas tinha que ter baixado beeeeeeeeeem a bola com Sticky & Sweet Tour e MDNA (ainda mais cara e com menos hits do que a anterior).

Enfim, voltemos à Lady Gaga: a entrada dela no palco foi demais, as performances, as danças, os hists...Impecável! Amei tanto que botei "Born This Way" tocando no carro em loop por uns 15 dias seguidos depois do show. 

Só amor pela Gaga- e o Morumbi estava lindo e bem cheio, com cerca de 50 mil pessoas- por mais que talifãs de outras divas digam o contrário. O melhor show do ano, dentre os que fui.



- Kid Abelha

Kid Abelha é muito datado, né? Tô nem aí, gente, sou tudo menos hipster!
Enfim, dia desses me dei conta que nunca tinha ido a um show dessa banda bem legalzinha dos anos 80 e, logo depois, rolou o anúncio do show de 30 anos da banda, recheado de sucessos. Combinando isso tudo com o local do show ( Via Funchal, do lado do trabalho e uma das casas mais gostosas, simpáticas e despretensiosas de SP, que fechará suas portas em 2013) e o preço do ingresso- paguei 80 pila- e não tinha como deixar passar, né?

O show foi uma delicinha! Paula Toller ainda manda muito bem com sua voz intacta e linda, os arranjos e as dancinhas 80´s divertiram os presentes e o repertório foi sensacional: deu vontade de sair de lá e ir direto pro Karaokê!

Pena que o show foi "mesa" e não "pista", mas uma hora a galere invadiu e tudo virou uma grande festa divertida, como deveria ser. 

Gostei tanto que comprei o CD do show na mesma semana (sim, CD, sou dessas).

Enfim, esse foi meu post já tradicional de "resumo dos shows do ano". Também vi alguns shows em eventos que trabalhei - como um show dos Titãs, que mandaram muito bem com um repertório mais roots e menos coxa e o Sónar, que vai ganhar um post só pra ele, de tão "life changing" que foi.

Esperanças/wishlist para 2013: The Cure, Depeche Mode, Pet Shop Boys, Garbage (que volte sozinho depois de ter vindo em festival, como fez o Duran Duran), The Police, Annie Lennox, e mais uma vez Seal e Simply Red, por favor. 
Nota: essa lista é totalmente fantasiosa e pouco provável, apenas minha lista de desejos, mas quem sabe? :)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Mulher não pode gostar de ler

 Olha, difícil ser mulher num mundo implicante, viu? Queria entender porque homens se incomodam tanto com os livros que as mulheres estão gostando de ler: seriam os nossos romances equivalentes às Playboys deles, que geram tanta ciumeira nas namoradas mais sensíveis?
Não me lembro como eram as críticas nos anos 80, mas me parece que as coisas eram melhores naquela época, me parece que hoje somos mais preconceituosos, que regredimos. Naquela época, todas as mulheres, mães e até avós liam aqueles romances de banca de jornal, os famosos "Sabrina", lembra? Era também a época áurea de Sidney Sheldon, e as histórias eram estilo "a herdeira e o rude filho do cavalariço se conhecem, brigam, sentem uma atração irresistível, se amam, brigam, se amam e ficam juntos" - e tudo com detalhes tórridos. E os julgamentos mal ocorriam, era normal uma mulher querer ler algo assim.

      

Vinte anos depois, chegou a vez das Chicklits, a denominada "Literatura Mulherzinha", e que rótulo preconceituoso, não? Ao invés de enxergarem uma evolução no fato das leitoras começarem a dar mais valor à mulheres comuns ao invés das heroínas idealizadas, colocam esse nome pejorativo, levando pouco a sério um gênero divertido, despretensioso e que traz mulheres reais. As mocinhas de livros como "Melancia", "Delírios de consumo de Becky Bloom", "O Diabo veste Prada" e "Tamanho 42 não é gorda" levam pé na bunda, têm problemas com o cartão de crédito, lidam com gente difícil no trabalho e precisam construir a autoestima num mundo padronizado. Acima de tudo, são mulheres que tem mais o que fazer do que ficar esperando o filho do cavalariço passar embaixo da janela (será que estou sendo preconceituosa também? Ah, sempre impliquei com essas historinhas que reduzem a vida da mulher a uma relação amorosa). E, mesmo com esses avanços e com essa proximidade com a realidade de todas nós, denominam o gênero de Literatura Mulherzinha, assim, bem inha, bem pejorativo.

     

Me lembrei agora de uma cena de um filme - não vou me lembrar qual é - em que amigas frequentam um Clube do Livro e, quando o livro escolhido é algum de Jane Eyre, uma das mulheres compra uma capa falsa de algum clássico sério, tipo "Anna Karenina", para ler no metrô sem ser julgada. Seria bem mais engraçado se não fosse real. Porque aí, vieram duas sagas fenômeno de vendas que eu adorei ler, e começou a "Caça às Bruxas" moderna. Me refiro à sagas "Crepúsculo" e "Fifty Shades", essa chegando no Brasil agora.


                                            

Aqui eu me permito fazer uma pausa defensiva e autobiográfica: sou Psicóloga. Por 5 anos, li as coisas mais complexas, profundas e filosóficas que você pode imaginar - sem contar os dois da Especialização e outros dois de preparação para o Mestrado. Algo irreversível deve ter rolado em minha mente nessa época e, desde então, só consigo ler livros despretensiosos e envolventes, que não exigem o mínimo esforço. Cabe também dizer que não me considero romântica, não idealizo os homens, sou casada há um tempão e extremamente satisfeita e apaixonada pelo meu marido.                          
Mas, voltando: o que a mídia ridiculariza e ofende quem curte esses livros não é brincadeira! A gente acaba sentindo vergonha de gostar de ler esses livros, e quase faz como a personagem do filme que citei, comprando capas fake e "cabeça" para esconder que está lendo romances despretensiosos. Reduz todo mundo que gosta de ler à meninas virgens e sonhadoras ou a mulheres de meia-idade frustradas com seu casamento. Juro, não é exagero! Do Crepúsculo, não preciso nem falar, vocês já leram coisas do tipo, mas o mesmo está ocorrendo com "Fifty Shades", o novo fenômeno da literatura que já bateu "Harry Potter" e "O Código DaVinci" no Reino Unido. Citando a matéria da Galileu, provavelmente traduzida de algum site especializado:  "...o sucesso estrondoso dos livros se deve ao seu público-alvo: mulheres de meia idade, frustradas com seus casamentos. ". Aff! Então, se você gosta de ler esses livros bem escritos e altamente viciantes, isso faz de você uma frustrada que sonha com um vampiro semivirgem e excessivamente meloso ou com um multimilionário problemático e possessivo ao extremo? Jesuix, que generalização mais rasa, hein, críticos? Psicologia de botequim perde.
Só queria entender porque o fato de mulheres lendo Romances fantasiosos é considerado pejorativo, enquanto o mundo considera super normal os homens adorarem HQ e serem alucinados por filmes como "Batman", "Transformers", "Homem-Aranha" e etc.
Dois pesos, duas medidas...



sexta-feira, 9 de março de 2012

There is a light that never goes out

Estou super emocionada e bem ansiosa pra domingo, quando irei ver meu primeiro show do Morrissey. Não é exagero dizer que a voz dele foi um ingrediente fundamental em meu amor pela música, uma grande influência para mim.

Quem me conhece sabe que eu sou totalmente feliz e pra cima, mas vocês não fazem ideia de como a música "gótica" com essa vibe de Romantismo fala direto com minha alma (deve ser porque, mesmo com toda essa positividade eu também sou extremamente sensível e dramática, haha).

Aqui a música que estou mais ansiosa para ouvir (considerando o setlist, claro): existe coisa mais linda - e ao mesmo tempo mais mórbida - do que está letra???




"And if a double decker bus
Crashes into us
To died by your side
It's such a heavenly way to die
And if a ten ton truck
Kills the both of us
To died by your side
Well, the pleasure and the privilege is mine"

(suspiros)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Feliz Dia da Mulher!

Não entendo mulheres que se ofendem com o Dia Internacional da Mulher mas saem dizendo pelo resto do ano que somos são falsas, invejosas, que não somos amigas de verdade, que não se pode confiar em mulheres, que mulheres não são boas profissionais, etc.                                                                                                                         Acho esse tipo de crença muito mais prejudicial, violenta, triste e ofensiva para nós do que um simples dia bem intencionado.
Amo ser mulher, amo as mulheres e creio que a qualidade de um ser humano não está relacionada com seu gênero. Isso sim é preconceito, não uma simples data. Amo o modo como combinemos força e fragilidade, amo nossa vaidade, nosso brilho, nossa doçura e sensualidade. Amo nosso caráter, o papel que desempenhamos no mundo e amo tudo que nos envolve. 


Se você já encontrou mulheres desagradáveis pela vida, sinto muito. Também já conheci mulheres traiçoeiras e asquerosas - assim como homens, crianças e bichos traiçoeiros. Acontece.
No entanto, isso não lhe dá o direito de sair falando mal de todas nós. Desculpe, não vou permitir que você ofenda a mim,  minha mãe, minhas avós, as mulheres da minha família, minhas amigas queridas e alguma filha que eu possa vir a ter. Você não tem esse direito.

Dizem que semelhante atrai semelhante: se todas as mulheres que você encontra são desprezíveis talvez seja hora de refletir, né?
Ao invés de reclamar dessa data com tanto vigor, que tal direcionarmos nossa energia para não falar e não deixar que se fale esse tipo de estupidez a nosso respeito? 
Chega desse recalque, chega desse raciocínio imbecil "se uma mulher me elogia vou tomar um banho de sal grosso, se não me elogia é porque tem inveja"! Assim vocês nos envergonham.
Nada pessoal contra a marca, mas que comerciais IMBECIS E OFENSIVOS como esse parem de ser produzidos por não encontrarem eco entre nós:




"Quando está bonita você gera assunto, quando está linda, gera silêncio (mulheres olhando com raiva, despeito e inveja). 
Quando está bonita, as mulheres olham com ciúmes ( mas que bonita a imagem a marca tem de nós!). Quando está linda elas olham com respeito (como se ser bonita tenha alguma coisa a ver com conquistar respeito).

Enfim, se não consegue evitar de se ofender nesse Dia da Mulher, se ofenda com as pessoas certas - e não com quem vem te festejar.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Menos, bem menos

Daí que antes de começar a fazer Meta Real eu tinha perdido as esperanças e desistido de emagrecer. Então,fui a uma loja de "Tamanhos Grandes" aqui do bairro, porque, né? Não é só porque a gente engorda que pode andar pelada.

Não curti nenhuma roupa, sem contar o preço. Pedi para experimentar um vestido. A vendedora me olhou e 
disse: 
- Pra vc tinha que ser no tamanho 50 (oi?) mas não tenho, só tenho esse no 48." 

Ela não disse de um modo agressivo nem nada, não me destratou ou foi rude. Para ela era só um fato, mas aquilo me doeu tanto! Agradeci e saí da loja., pensando "como assim, CINQUENTA??????!!!" 

Aí, graças à indicação de uma amiga, comecei a fazer Meta Real, já emagreci mais de 13 quilos e ontem 
entrei num 44 com folgas. :)

Antes eu levava a roupa que servia. Hoje eu me acostumei a não levar tudo o que me serve, a não ser que eu aprove. Hoje fico com medo de comprar roupas e "perder" daqui a 10 dias. 

Tenho um vestido que nunca usei mas que já está mais largo do que deveria e até meus sapatos estão largos, saindo do pé. Isso porque ainda nem cheguei  no peso que quero...

"Então, a Cinderela entrou no vestido e foi feliz para sempre" :)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Roda da Fortuna

Sempre fui muito certinha, certinha porque quis.

Tudo muito planejado, tudo muito a longo prazo, tudo meio que decidido bem antes. E me ferrei várias vezes, pois tudo é mutável, tudo se transforma o tempo todo.

Pensando no Tarot, temos a Roda da Fortuna, que diz: quando tudo está rodando, o lugar menos perigoso é o centro da Roda. Tentar sair dela ou ficar na beiradinha é ser atropelado e cair. Renda-se à excitação da Roda, vá alegremente ao seu centro e rode junto com ela, funda-se, seja uma coisa só com a Roda e o Universo.



Com o tempo, aprendi lições valiosas:

1) Só saberemos como iríamos agir diante de uma situação se e quando vivermos essa situação. Achar que faria isso ou aquilo ou julgar as ações dos outros que vivem algo é totalmente ilusório e até hipócrita.

2) Planejar a longo prazo é criar prisões. CLARO que não consigo viver sem planos ou objetivos, mas hoje já não "escrevo com sangue" o meu futuro, e não me oponho tanto às mudanças que aparecem.

O mais legal da vida é se permitir viver as coisas que você não imaginava viver, fazer as coisas que você não se imaginava fazendo, aceitar novos desafios não deixar o medo tomar conta de você ou os obstáculos te paralisarem.

Viver algo que você não imaginava e não impedir as mudanças e experiências que a vida te traz é uma das experiências mais enriquecedoras que eu já vivi.

Você se sente viva, poderosa, plena, fluindo junto com o Universo e as coisas que ele te dá para viver e é maravilhoso!

Quando eu poderia imaginar que, sendo como sou,  seria a inconsequente diante do louco, a que não se refreia, a que mergulha de cabeça em algo inesperado e ama? Só de poder viver isso, já me sinto muito privilegiada, sinto que me conheço muito mais e que sou muito mais do que pensava - não num sentido arrogante, mas no sentido de ser ilimitada.

Enfim, já estive dos dois lados: o controladinho com a vida pronta na cabeça, querendo planejar tudo e o que se abre e vive intensamente aquilo que se apresenta, mesmo sem saber até quando e por quê. E, gente, é com um sorriso enorme na alma que eu falo pra vocês: não tem NEM COMPARAÇÃO o tanto que é melhor viver ao invés de pensar.